Escrevo no papel um momento que espero que dure para sempre, este sentimento de algeria, de que o sangue corre solto nas minhas veias. Reaparescete vindo do nada e encontraste-me no caminho, vinhas tipo fénix que renascida das cinzas voa tão diferente, tão brilhante. Deste-me algo que nunca antes ousaras partilhar, o teu ser. Virtualmente concedeste-me o acesso à tua intimidade, ao teu esplendor há tanto escondido. E eu, aqui, ser mortal, que não cabe em si de admiração, não só pela tua mudança radical mas principalmente pela tua escolha, eu! Eu a quem nunca ninguém sorriu dessa maneira caí nas graças desta fénix que se me apresenta numa forma quase mágica. Nunca ousei dizer-te o quanto admirei a tua rebeldia, a tua capacidade de abrir asas e voar, característica que partilhamos pelo signo, mas que eu nunca consegui usar.
Em tão pouco tempo conseguiste algo que anseio há tantos anos, alguém que me deseje com a simplicadade do meu corpo mas a incógnita do meu interior. E prometeste tantas coisas que nem sei se serão reais, talvez não sejam, mas levas contigo parte do meu ser alegre, da criança geminiana renascida das cinzas de tantas dores antigas. Podes até nunca voltar, desaparecer para todo o sempre, mas por tudo o que me deste serás sempre um novo amor, alguém que guardo com o maior de todos os carinhos, serás sempre como um principe encantado que há tanto tempo tenho vindo a esperar.
Rezo para que chegue esta terça feira tão distante, rezo principalmente para que cumpras todas as promessas. Acho que acima de tudo isto rezo para que não te esqueças que durantes aquelas horas nós fomos o mundo um do outro, em todas as suas dimensões. Talvez nunca voltes, talvez eu não te espere, talvez para sempre seja sempre tarde demais ou demasiado perto para te dizer o que vai dentro de mim...
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