segunda-feira, fevereiro 28, 2005

Me, Myself And I

Gosto desta música, não me perguntem porquê, porque não sei responder, gosto e ponto final. Estou bem e, embora cheio de trabalho, não tenho mais nada a dizer. Deixo-vos a letra:
All the ladies if you feel me, help me sing it now...

I can't believe I believed
Everything we had would last
So young and naive for me to think
She was from your past
Silly of me to dream of
One day having your kids
Love is so blind It feels right when it's wrong

I can't believe I fell for four years
And I'm smarter than that
So young and naive to believe that with me
You're a changed man
Foolish of me to compete
When you cheat with loose women
It took me some time but now I moved on

Cuz I realized I got
Me, myself and I
That's all I got in the end
That's what I found out
And it ain't no need to cry
I took a vow that from now on
I'm gonna be my own best friend
Me, myself and I
That's all I got in the end
That's what I found out
And it ain't no need to cry
I took a vow that from now on
I'm gonna be my own best friend
So controlling , you said that you love me
But you don't
Your family told me one day
I would see it on my own
Next thing I know I'm dealing
With your three kids and my home
I've been so blind
It feels right when it's wrong

Now that it's over
Stop calling me
Come pick up your clothes
No need to front like you're still with me
All your homies know
Even your very best friend
Tried to warn me on the low
It took me some time
But now I am strong

Because I realized I got
Me, myself and I
That's all I got in the end
That's what I found out
And it ain't no need to cry
I took a vow that from now on
I'm gonna be my own best friend
Me, myself and I
That's all I got in the end
That's what I found out
And it ain't no need to cry
I took a vow that from now on
I'm gonna be my own best friend
Me, myself and I
I know that I will never disappoint myself
All the ladies if you feel me
Help me sing it now
Ya, you hurt me
But I learned a lot along the way
After all the rain
You'll see the sun come out again
I know that I will never disappoint myself
[Repeat to end]

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Segundo li no jornal...

"A Falta das coisas que não temos procede o pouco valor que damos áquilo que já possuimos"
Pois, parece básico mas é, de facto, bastante real. Tentarei valorizar cada vez mais aquilo que já tenho para sentir cada vez menos falta daquilo que me falta.
Devo aqui deixar os meus PARABÉNS ao meu amigo Manelito pelo curso concluído e por já ser, neste momento, um Sr- Engenheiro. Boa amigo!!
O momento deradeiro chegou, foi-me dado um prazo para a entrega dos relatórios em atraso, acho que vou morrerrrrrrrrrrrrrr. Se o meu telemóvel tiver alguma mensagem do género: "lamentos, mas o cliente para o qual ligou está em estado histérico e não pode, neste momento, atendê-lo" não se preocupem, a partir de dia 7 as coisas melhoram (ou será que não??? ai, tenho medo, lol).
Por fim, obrigado Nokitas, eu sei que tu está sempre por !!
Jokinhas e abraços a todos e, se não morrer entretanto (para os mais mórbidos, eu estou a brincar ok???), vemo-nos em breve (ou não... lol)
Somos um livro em branco
escrito por um tempo que marca,
Somos um barco vazio
cheio pela gente que passa.
Somos mundos e, no entanto, pequenos.
Somos micróbios e, por vezes, gigantes,
somos quem pode fazer toda a diferença,
somos quem vive, quem avança.
Sou muito mais do que posso gerir,
muito mais do que a mente alcança,
sou assim, e não pretendo mudar,
mudo apenas quando a mudança me chama,
e, como a chama, renasço da cinza,
feito um novo ser, uma nova esperança.

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

So Little

E foi preciso tão pouco, tão pouco
para que todo o mundo se desmoronasse.
Foram tão poucas a palavras, as acções,
tão ínfimas que mal consigo identificar
os motivos desta ruína...
mas hoje resta este aglomerado do passado
em que nos movemos individualmente,
resta tudo o que foi vivido e sobra este imenso,
o desmesurado, que ficou aqui parado por viver.
Mais que a perda, lamento o futuro que nos foi roubado,
as alegrias e tristezas que não nos foi permitido partilhar
e vagueio pela imaginação de tudo o que seria, mas não foi.
Apaziguaram-se os corações e as mágoas,
as pessoas e as palavras, e sobrou o nada.
Este nada em que nos (des)encontramos,
este nada em que nunca antes nos vi viver.
Espero hoje como sempre até aqui esperei,
pela salvação de algo que sei que se mudou,
talvez demasiado, talvez de forma imperceptível,
talvez para demasiado longe de qualquer um de nós...
Como antes sinto que falta aqui algo, que me falta aqui alguém...

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Soft despair

É engraçado este sentimento de começar um novo semestre sem sentir que o outro tenha de facto terminado. Ou será que um fim-de-semana é o tempo indicado para a separação destes dois períodos?? Mais ainda me tem alegrado este sentimento de desespero que se vai instalando em mim sempre que vou a mais uma apresentação de uma cadeira. As avaliações são tantas que me pergunto onde afinal irão eles encaixar a matéria... mas já estou como é hábito do bom povo português: o tempo o dirá. Se chegar vivo ao final, menos mal. Vale-me o facto de não me poder queixar do semestre anterior (ou devo chamar-lhe trimestre? Na realidade tanto o anterior como este são de 3 meses, mas pronto, quem sou eu para contrariar os senhores não é?) já que tive 16 às duas cadeiras obrigatórias do meu núcleo (digam lá que não gostam destes meus momentos de vangloriação). Falta-me saber a nota da optativa que era/é a que me provoca mais curiosidade, quero mesmo saber como nos safamos àquilo, a ver vamos... E pronto, é sempre bom ter um semestre de 3 meses que acaba no dia dos meus anos e aumenta a pressão de tudo aquilo que vou ter de fazer para estas novas cadeiras (recalcando completamente tudo o que se prende ao relatório de estágio). É bom este sentimento de "soft despair" que das duas uma, ou me vai ensinar a gerir muito bem o meu tempo ou me vai levar a sofrer de crises agudas de stress, mas isso agora não interessa nada...

quarta-feira, fevereiro 09, 2005

E pronto, é assim

surprise
You have a surprise kiss! Your partner is always
pleasantly pleased to have you jump outta no
where to dote them with a fun peck on the cheek
or more passionate embrace. super markets and
work places are your favorite places to attack
your loved one with all your love =p

What kind of kiss are you?
brought to you by Quizilla

Férias, esse ser desaparecido

E pronto, hoje finalmente fui entregar o último trabalho deste semestre e do qual tenho discussão na Sexta-Feira. Embora desapareça um peso de cima, por sentir concluído, suponho eu que com alguim sucesso, este semestre aparece o espaço para outro tipo de preocupações, nomeadamente, com o meu relatório de estágio. Não é que não tenha já lido coisas para a parte teórica e não tenha montes de informação para a parte prática, mas começá-lo... espero conseguir de facto iniciá-lo neste fim de semana.
Estou contudo mais descanso por me parecer que as coisas não correram assim tão mal. O estágio parece correr normalmente, sem grande sobressaltos e as cadeiras vão-se fazendo o melhor possível. Embora não saiba ainda a nota de nenhuma as prespectivas são positivas, pelo menos eu sinto assim, a ver vamos.
Sinto falta de não poder estar mais com as pessoas de quem gosto por questões de falta de tempo, mas nem sempre é possível desdobrarmo-nos em dois ou três, é pena. Contudo, transporto todos no coração.
Assim de repente não me ocorre mais nada para escrever, portanto acho que me fico por aqui. Espero apenas que também comentem os pots positivos e não apenas aqueles em que a via dramática é de cortar as veias :P
Façam o favor de ser felizes!

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

Incapacidades

Por vezes somos incapazes de dizer determinadas coisas, incapazes de perceber outras tantas e parece que nada faz sentido. É como se as palavras não conseguissem conter os sentimentos, esta coisa enorme que são as emoções e, por tudo isso, quase parecessem rídiculas quando as tentamos utilizar para explicar o que quer que seja que tenha sido muito mais emocional que outra coisa. E, no entanto... são as palavras que nos permitem comunicar, ter uma pequena percepção do mundo, dos outros. Como saber o que se passa se não existirem estes pequenos módulos de ligação entre o interior e o exterior? Faltam-me hoje as palavras como já antes me faltaram noutras situações. Parecem apenas ocorrer quando já não são precisas ou já não fazem qualquer sentido. E, no entato... sem elas como seria possível viver? Possível compreender, explicar e, até mesmo, sentir. Porque por vezes tudo começa com a falta de uma frase, com a falta de um olá que signifique muito mais que isso, que signifique "olha eu estou aqui e amo-te". Por vezes partimos do pressuposto que tal não é preciso, que está implícito ou assegurado pelo conhecimento que existe, pela confiança, pelo próprio historial de partilhas que já aconteceram mas estamos errados! Há momentos em que isso é muito mais que necessário, é fundamental! E contudo, ficamos sentados à espera que tal aconteça, que chegue ao pé de nós essa palavra e se ela não chega sofremos, sem capacidade de perceber o porquê de tanta mágoa pela sua ausência, mas ela existe e está lá. E esta mágoa faz estragos, como é tão tipicamente seu, e é preciso pará-los, pará-la a ela que nos consome. E consome por vezes muito mais do que lhe pretenderíamos conceder...
Foram talvez estas palavras que faltaram entre nós, talvez esta a mágoa que, perceba-se lá porquê, se instalou dentro de mim. Esta a mágoa que espero hoje ter parado e que nunca volte, porque tudo isto se resumiu a algo que talvez não tenha partilhado contigo, que talvez não tenha sido capaz de dizer na tua cara. Tudo isto se resume ao imenso medo de te perder, porque para mim não és apenas um amigo, és um irmão e, talvez por isso, tudo o que fazes possa ter mais impacto do que aquele que seria expectável se fosses apenas um amigo... junta a isso o medo de perder alguém que sinto nunca ter chegado a conquistar (penso que percebas de quem falo) e tens talvez os dois motivos mais fortes da minha reacção...
Hoje estou feliz embora algo nostálgico por sentir que de alguma forma perdi mais um pouco da minha inocência, mas ter-te ao meu lado sempre mais importante e crescer é o fim último de toda a nossa existência...
(gostava só de dizer a quem lê, e leu, o meu blog que nem tudo o que escrevo é literal. A minha capacidade "dramática", se assim lhe quiserem chamar, sempre foi mais acentuada na escrita, muito mais do que na realidade quando se convive comigo... talvez seja a minha forma de introduzir algum valor literário às balelas que para aqui escrevo, lol. Gostava também de agradecer, contudo, a preocupação que houve de muitas pessoas em saber se estava tudo bem. Está, agora sim, está tudo muito melhor, principalmente se ignorar que tenho um relatório de estágio todo por escrever, mas como diria a outra, isso agora não interessa nada. Façam-me o favor de ser felizes!)

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

Músicas à mistura

Nunca um café me soubera tão amargamente, nunca as saudades me tinham atacado como agora e logo eu que sou o ser vivo das saudades, que respira um passado tão presente. Oiço as músicas vezes sem conta na esperança de que não se apliquem tanto à situação actual, aos sentimentos, às pessoas... penso que talvez não seja bom continuar a ouvir estas músicas que eram tão minhas, mas não a minha realidade... hoje são!
Como ignorar as frases que saem cantadas desta voz que tanto adoro sem me identificar com elas, como se houvesse tanto de mim ali, presente em cada letra, em cada palavra... i'm the sacrificed! Será que um dia também vocês acordarão dessa apatia gritando: isn't someone missing? ou será que apenas posso esperar que me tenham esquecido "long ago". Como me tornei tão pouco importante? Tão insignificante? Isn't someone missing? Isn't something...
No entanto apenas esta certeza: you won't try for me, not now! E, enquanto isso, vou sangrando... I'm the sacrificed and I know that you don't care. Continuo porque apesar de tudo respiro e estou feliz. Chego a outra conclusão, de facto someone was missing and that person was me! Apaguei-me na esperança que este amor amigo substitui-se o que, até então, nunca tinha conseguido no outro tipo de amor. Enganei-me, convinced myself that I was sick forever, I wasn't... E agora tudo faz muito mais sentido. Curei-me desta cegueira em que não era a mim que amavam, mas sim ao reflexo que criei para que amassem. Estava tão cansado de estar aqui e nem me tinha apercebido, suprimido por todos estes medos infantis, por essa solidão que sempre pensei ser monstruosa! But your presence still lingers here! There's just too much that time cannot erase...
Chego aqui, a um ponto em que nunca antes estive, à percepção de uma capacidade de amar que julgava ter perdido no percurso, afinal não perdi! Continuo agora outra batalha, trying to convince myself that you are gone, e custa, muito mais do que alguma vez imaginei mas, no entanto, hoje digo: please, please forgive, but I won't be home again...
(talvez isto seja estúpido mas as três músicas que estão aqui misturadas inspiraram-me para escrever este texto, porque diziam muito do que sinto, porque são uma voz interior que encontrou uma forma de expressão... acho que este texto não é dirigido a ninguém em especial num sentido negativo, de crítica. É, talvez, dirigido a todos os que me fazem falta porque, de uma forma ou de outra, estão mais longe hoje do que estavam no passado. Se quiserem, é uma forma de dizer o quanto sinto a falta, o quanto amo! Só para informação as músicas referidas são todas dos Evanescence: Missing, Breathe no more e My Immortal).
P.s. - adoro-te Marisa (e tu sabes porque digo isto...)

Missing - Evanescence

Já há muito tempo que não postava nenhuma música (ou pelo menos a mim parece-me ter sido há mt tempo). Para mim esta música não é novidade embora oficialmente o seja com o DVD da banda, mas pronto... pormenores à parte sempre foi uma música que eu gostei muito. Em alguns aspectos hoje faz-me mt sentido :). Deixo-vos a letra na esperança que oiçam a música...
Missing
Please, please forgive me,
But I won't be home again.
Maybe someday you'll look up,
And, barely conscious, you'll say to no one:
"isn't something missing?"
You won't cry for my absence, I know
You forgot me long ago.
Am I that unimportant?
Am I so insignificant?
Isn't something missing?
Isn't someone missing me?
[chorus]
Even though I'm the sacrificed,
You won't try for me, not now.
Though I'd die to know you love me,
I'm all alone.
Isn't someone missing me?
Please, please forgive me,
But I won't be home again.
I know what you do to yourself,
I breathe deep and cry out:
"isn't something missing? Isn't someone missing me? "
[chorus]
And if I bleed, I'll bleed,
Knowing you don't care.
And if I sleep just to dream of you
And wake without you there,
Isn't something missing? Isn't something...
[chorus]