Nos últimos dias, ou semanas, tenho descoberto que não sou tão forte quanto pensava. Não que com isso queira dizer que sou fraco, mas sim, senti-me mais fraco. Acho que ando perdido embora não saiba bem de quê ou de quem... na realidade na parte pessoal nem me sinto assim tão mal tirando as saudades que não consigo ignorar. Na parte profissional, bem, vale-me alguns colegas que se têm tornado amigos com o passar do tempo. Estou sobretudo desiludido e não sei como dar volta a esta questão. Como continuamos a dar o nosso melhor por um "sonho" no qual já não acreditamos? Como continuar a viver um pesadelo que nos esgotou as forças? Espero encontrar uma qualquer solução ou formula que me deixe viver em paz.
O mais estranho porém é que quando conseguimos encontrar a força para quebrar (sim porque também para isso é preciso alguma coragem) o pensamento que surge é aquele com o qual não estavamos a contar. Sei, e soube desde sempre, que a situação do meu pai estava mal resolvida dentro de mim. Continua a estar porque não sei como libertar, mas nunca pensei que num momento de quebra ele fosse a única coisa que invadisse o meu pensamento. Apetecia-me gritar a plenos pulmões que ELE ME FAZ MUITA FALTA. E descobri que isto era a mais pura das verdades. Ele não me faz falta só porque era o equilíbrio da minha mãe em termos de vida conjugal, ele não me faz falta só porque sabia da sua experiência de vida mais do que todos nós juntos, ele faz-me falta só porque sim! Porque era o meu pai e porque mais ou menos próximos nós sabiamos do amor e orgulho que tinhamos um pelo outro... faz-me falta alguém que sinta esse orgulho em mim... Resumindo, fazes-me falta e eu ando perdido sem ti!
1 comentário:
Repito as tuas palavras, uma a uma sobre minha mãe que se foi embora ha 3 anos... para sempre. E eu costumava dizer que acima de Deus havia a minha Mãe.
Mike, aperto-te no meu peito e por favor... conta comigo.
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