segunda-feira, abril 06, 2009

Dar a mão

Houve momento em que pensei seriamente em dar-te a mão. Momentos em que te li triste, momentos em que te li perdida, momentos em que sei que era dos poucos que seguia e acreditava na tua fé. Sim houve momentos em que o quis fazer. Mas hesitei. Se calhar porque também não quis enfrentar o medo que podesses não querer mais que fizesse parte da tua vida, e se calhar não queres mesmo, mas existiram momentos em que quis voltar. Em que quis ocupar novamente esse lugar que no teu coração tantas vezes exigi e reclamei como meu. Verdades? Sim, as verdades podem ser confrontos, podem ser destruições. Se calhar ambos tinhamos verdades e ambos quisemos que a nossa fosse maior que a outra. E talvez ambas fossem, simplesmente porque eram nossas. Magoaste-me e eu sei que te magoei. E porém parece que nada disso foi suficiente. Continuas longe e a tua vida continua a passar sem que eu faça parte e isso magoa-me, sobretudo porque era um dos meus poucos portos seguros. Sim, fazes-me falta, como me fazem outras pessoas, mas tu sem dúvida de uma forma especial. Eras minha confidente, minha amiga, minha vizinha, minha companheira de choros e alegrias em vãos de escadas. Enfim... fazes-me falta.

2 comentários:

Trieste disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Trieste disse...

Díselo, dile que la necesitas, que su asusencia es un hueco profundo en tu corazón, un hueco irremplazable y que la quieres cerca para ayudarla y ayudarte con su presencia.

Dile que es tiempo de perdonar, de solicitar una disculpa a los momentos perdidos. Búscala y agarra su mano. Abrázala muy fuerte, intensamente, como yo lo haría si pudiera, para detener ese instante, si pudiera...

No os comporteis como dos tontos que dejan escapar, como agua entre las manos, el tiempo.
Preciado presente... llenadlo de alegrías y besos, que son amuletos de vida, vitaminas para el alma, alicientes y gratos recuerdos que se refugiarán en la memoria cada día...


(ojalá, me puedas entender...)


Un abrazo, Mike!
;)