Eu acredito, sempre acreditei. Desde o primeiro dia em que para ti olhei. Mesmo agora continuo a acreditar. O que procuras não é mais do que felicidade, mas nem mesmo isso consegues ver quando está à tua frente... Pensei que talvez desta vez fosse diferente. Que desta vez, só desta vez, fosses lutar por algo. Estava errado, demasiado errado. Deixaste-me partir sem sequer me olhar nos olhos. Dói-me a indiferença, dói-me o silêncio mais do que pensava que poderia suportar. Dói-me a tua ausência e a falta das rotinas. Estou em silêncio profundo e perdoa-me se desabafo aqui o que queria dizer-te desde aquele dia. Amo-te, e teria ficado com um simples gesto, uma simples palavra, se calhar apenas um simples olhar. Deixaste-me partir. Sem uma palavra, um gemido, uma discordância. Não fizeste um esforço. E eu sabia. Sabia que seria esse o resultado do meu monólogo. Sabia que no derradeiro momento a decisão seria minha, talvez a única... a mais dificil de tomar. E ao fim de tanto tempo ficou isto..., o silêncio. Um silêncio quase ensurdecedor. É doloroso e sobretudo injusto, mas continuo a acreditar! Porque eu acredito em muitas coisas que não chegaste a explorar. E acredito que talvez um dia consigas agarrar a mão, que mesmo num momento tão dificil, eu te soube esticar... ela continuará aberta à espera do teu retorno, preenchida com o mesmo amor que espero que compreendas que em mim continua a habitar. Amo-te e lamento que isso não seja algo que possa partilhar...
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(K)
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