Das imagens fiz palavras escritas,
sonhos transpostos num papel,
procurando-te sem nunca percerber
por detrás de qual imagem te encontrar.
Fiz dos sonhos uma cama confortável,
um repouso para os dias cansativos,
a fuga predilecta de ilusões já construídas
tão reais como as letras que unia.
Olho tantas vezes as figuras,
os contrastes e as cores tão nitídas
com uma sensação estranha, quase irreal
como se elas fossem o que não existe
e tu presente, sólido, real.
Acompanho-te hoje de forma diferente,
já não és apenas uma ilusão contida em mim
porque de todos esses sonhos que vivi
transformei-me no ar que te acompanha,
na alma que incorporea pode enfim estar aqui.
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