Para aqueles que não conhecem esta música digo-vos, que vergonha, lol. É linda, mas qual será a música deles que não o é... enfim. Espero que gostem, aqui fica a letra:
"Anywhere"
Dear my love, haven't you wanted to be with me
And dear my love, haven't you longed to be free
I can't keep pretending that I don't even know you
And at sweet night, you are my own
Take my hand
[CHORUS:]
We're leaving here tonight
There's no need to tell anyone
They'd only hold us down
So by the morning light
We'll be half way to anywhere
Where love is more than just your name
I have dreamt of a place for you and I
No one knows who we are there
All I want is to give my life only to you
I've dreamt so long I cannot dream anymore
Let's run away, I'll take you there
We're leaving here tonight
There's no need to tell anyone
They'd only hold us down
So by the mornings light
We'll be half way to anywhere
Where no one needs a reason
Forget this life
Come with me
Don't look back you're safe now
Unlock your heart
Drop your guard
No one's left to stop you
Forget this life
Come with me
Don't look back you're safe now
Unlock your heart
Drop your guard
No one's left to stop you now
[Chorus]
Um espaço de sentimentos, um espaço de reflexões, um pouco do que sou ou do que pretendo alcançar. O meu ser sob a forma de palavras escritas... mas será que me saberei traduzir?
domingo, dezembro 14, 2003
coisas banais
Há tanto tempo não sentia este calor
este sentimento de criança, esta crença no amor.
E bastou-me ver-te, sentir-te pela mão gelada,
e todo eu estremeci, desejei esse sabor...
As palavras que voavam entre nós
levavam a esperança desses dias
que pela amizade nos chegarão,
dias de cor, dias de saudade, dias de companhia.
E trazes-me tanta alegria,
saber que não morri pelo caminho,
que não me afoguei nesta corrente...
que estou vivo e continuo a ser eu, o verdadeiro.
Agradeço então o dia em que contigo me meti,
que pela brincadeira de uma cor
aconteceu a magia de te conhecer,
Agradeço mais que tudo esta possibilidade,
de poder dar-te toda a minha amizade,
estar lá para tudo o que acontecer.
Não partas nunca deste lugar que te reservei
neste lugar de cor laranja onde a música nos envolve.
E será sempre ao som desta nova melodia,
que espero conhecer-te a cada dia um pouco melhor...
Para um novo amigo especial...
este sentimento de criança, esta crença no amor.
E bastou-me ver-te, sentir-te pela mão gelada,
e todo eu estremeci, desejei esse sabor...
As palavras que voavam entre nós
levavam a esperança desses dias
que pela amizade nos chegarão,
dias de cor, dias de saudade, dias de companhia.
E trazes-me tanta alegria,
saber que não morri pelo caminho,
que não me afoguei nesta corrente...
que estou vivo e continuo a ser eu, o verdadeiro.
Agradeço então o dia em que contigo me meti,
que pela brincadeira de uma cor
aconteceu a magia de te conhecer,
Agradeço mais que tudo esta possibilidade,
de poder dar-te toda a minha amizade,
estar lá para tudo o que acontecer.
Não partas nunca deste lugar que te reservei
neste lugar de cor laranja onde a música nos envolve.
E será sempre ao som desta nova melodia,
que espero conhecer-te a cada dia um pouco melhor...
Para um novo amigo especial...
quarta-feira, dezembro 10, 2003
Pequenas Lições
Hoje aprendi mais uma pequena lição para a minha vida. Poderia falar da habitual lição da impossibilidade de controlar e prever as coisas, mas tudo isso seria demasiado banal. Podia dizer-vos que o meu dia começou com chuva, com perder um comboio às 8:30, por não conseguir entrar no comboio das 8:40 por ir tão cheio, de chegar a entrecampos e não haver metro entre entrecampos e o campo grande, de cair um dilúvio que nos impedia de ir a pé para as aulas (umas das quais a minha favorita), de termos discutido com o sr. da cp que não nos deixou passar pela estação, entretanto fechada, e nos obrigou a ir à chuva, de levarmos com as varetas dos chapéus dos outros que não sabem ter cuidado... mas nada disto é o que vos quero aqui contar. A lição que aprendi ocorreu muitas horas depois, no regresso a casa depois do trabalho. Eu já estava sentado no comboio, a ler um artigo até por sinal, quando um casal se sentou ao meu lado. Não era um casal qualquer, não sei se já repararam num grupo de jovens que costuma estar pela baixa a pedir esmola, mas que estão sempre a fazer malabarismo ou truques com o fogo? Pois bem, era um casal desse grupo que se sentava ao meu lado, começando o rapaz por me pedir desculpa de terem escolhido sentar-se ali. Terei eu feito alguma cara de incomodo da qual não tenha tido consciência? ou será apenas que ele pressentiu que poderia não me agradar a sua companhia? fiquei sem perceber, a verdade é que isso me descontraiu, de certa forma senti uma simpatia por aquele jovem casal. Mas a lição não vem daqui, vem do estar eu a ler o meu artigo em inglês, pensado na minha estúpida importância de quem consegue ler tal coisa, quando o rapaz pede a rapariga que lhe passe o jornal. Não vos consigo descrever, a alegria da sua cara ao pegar no jornal, abrir a página que desejava e começar a fazer as palavras cruzadas como todas as outras pessoas que conhecemos e amamos... a rapariga com igual satisfação a ler um livro (que não percebi sobre o que era, mas me parecia de foro técnico)... e senti-me ridiculo, minúsculo, por na minha estereotipada convicção não lhes atribuir tais feitos, por achar extraordinário que fossem capazes de tal coisa... imagine-se, ler, resolver palavras cruzadas.
Não sei se percebem o que quero dizer, mas por baixo de um aspecto que deixa tanto a desejar, descobri dois seres humanos que me neguei a ver de inicio e com os quais provavelmente teria tanto a aprender... a lição que daqui tirei é que não conseguimos desligar-nos das nossas crenças estúpidas, que não somos tão isentos quanto por vezes pensamos ser, que na realidade temos mtas palavras cruzadas e livros para ler....
Não sei se percebem o que quero dizer, mas por baixo de um aspecto que deixa tanto a desejar, descobri dois seres humanos que me neguei a ver de inicio e com os quais provavelmente teria tanto a aprender... a lição que daqui tirei é que não conseguimos desligar-nos das nossas crenças estúpidas, que não somos tão isentos quanto por vezes pensamos ser, que na realidade temos mtas palavras cruzadas e livros para ler....
terça-feira, dezembro 02, 2003
Batalhas
Venci-te, finalmente, ganhei-te!
Das mil voltas que dei por esta vida
percebi por fim o meu caminho.
Deixo-te aqui, ó infelicidade comedida
que outrora em mim vivias,
que lentamente por dentro consumias,
toda a alegria do meu ser.
Volto enfim aos tempos de criança,
à simplicidade alegre das coisas banais,
aos segredos escondidos em coisas simples
que nós adultos nos impedimos de ver, de viver.
Mas foi tão bom ter-te conhecido,
perceber a importância desses teus sentimentos,
do que provocas, do quanto doís.
Hoje não há em mim espaço para ti,
abandono-te a essa tua sorte
de habitares os espíritos que quiseres.
Tranco-te a porta à minha vida
e agarro uma nova luz mais forte!
Abro uma nova porta a uma nova companheira
ao fim de tanto tempo descobri
onde ficava escondida essa fechadura diferente
e ao abrir este novo caminho
dou as boas vindas à minha nova amiga,
sê bem vinda felicidade...
Das mil voltas que dei por esta vida
percebi por fim o meu caminho.
Deixo-te aqui, ó infelicidade comedida
que outrora em mim vivias,
que lentamente por dentro consumias,
toda a alegria do meu ser.
Volto enfim aos tempos de criança,
à simplicidade alegre das coisas banais,
aos segredos escondidos em coisas simples
que nós adultos nos impedimos de ver, de viver.
Mas foi tão bom ter-te conhecido,
perceber a importância desses teus sentimentos,
do que provocas, do quanto doís.
Hoje não há em mim espaço para ti,
abandono-te a essa tua sorte
de habitares os espíritos que quiseres.
Tranco-te a porta à minha vida
e agarro uma nova luz mais forte!
Abro uma nova porta a uma nova companheira
ao fim de tanto tempo descobri
onde ficava escondida essa fechadura diferente
e ao abrir este novo caminho
dou as boas vindas à minha nova amiga,
sê bem vinda felicidade...
poema antigo
Palavras escritas pelo tempo
que nos marcam na memória,
que nos abrem o desejo de voltar.
Dias escritos a mil cores
sem desejo de partir.
A alegria de reler
cartas vindas d'outros dias.
E bate forte a nostalgia,
das pessoas que partiram,
das que ficaram mas não vejo.
Memórias! Esta doce tentação
de me perder nos seus longos braços,
de adormecer para não mais me encontrar...
Sei agora da felicidade que vivi,
que em tempos muitos me amaram,
mas nunca antes o senti tanto como agora
em que conheço um pouco mais do mundo,
e talvez até, um pouco mais de mim!
que nos marcam na memória,
que nos abrem o desejo de voltar.
Dias escritos a mil cores
sem desejo de partir.
A alegria de reler
cartas vindas d'outros dias.
E bate forte a nostalgia,
das pessoas que partiram,
das que ficaram mas não vejo.
Memórias! Esta doce tentação
de me perder nos seus longos braços,
de adormecer para não mais me encontrar...
Sei agora da felicidade que vivi,
que em tempos muitos me amaram,
mas nunca antes o senti tanto como agora
em que conheço um pouco mais do mundo,
e talvez até, um pouco mais de mim!
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