sexta-feira, maio 09, 2008

where are u...

Já antes senti a tua falta, mesmo pensando que nunca te cheguei a conhecer... és uma idealização que permanece viva no meu imaginário, na minha vida e nos meus sonhos e sei, mais do que antes, que nunca passarás disso. Contudo não posso desistir de ti! Seria como matar-me um pouco ou deixar mesmo de existir.
Imagino-te mais velho, mais sábio. Embora isso não seja o importante. Imagino-te sobretudo como uma fonte de conhecimento pronta a ser partilhada, absorvida. Uma energia estabilizadora que se adapte bem à minha energia calma. Vejo-nos em momentos de harmonia, de simples convivência... um filme visto a dois aninhados no sofá, a leitura de livros já deitados na cama, passeios à beira mar, idas ao cinema só porque sim ou por um outro não motivo qualquer! E até mesmo aqueles momento simples das horas que passam e simplesmente morrem porque ficámos deitados na cama numa ronha que sabe tão bem.
Sei que no fundo o que me faz sentir melhor contigo é o facto de não me sentir um "sex-toy". Não precisas de mim para isso, não me queres para isso. Essa experiência podia ser obtida sem metade de todo o resto que decidimos partilhar. Partilhar... acto raro da humanidade este. Mas é nosso e é a base de todas as coisas. Como é bom acordar e adormecer ao teu lado, aconchegado aos teus braços ou enroscado em ti... o teu cheiro... esse toque suave que adormece e excita os meus sentidos... e as tuas mãos! Mãos que passeiam, que exploram e me arrepiam até ao mais intimo do meu ser. Mãos que me agarram e me impedem de cair, fontes de segurança! E os meus olhos pousados em ti, mergulhados em toda a maravilha da tua existência, olhos que adormecem embriagos pelo teu ser.
Sim... na realidade não és mais do que uma parte grande do meu imaginário! E vivo cada dia tentando aprender a como viver sem te viver. Torna-se dificil já que sou bastante dependente de ti! Porquê? Porque és a representação da esperança e a esperança terá de ser sempre a última a morrer...

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu sei bem o que são os amores utopicos, aqueles que vivem em nosso mundo imaginario. Sim, eu entendo bem cada palavra, cada momento, cada sonho que ficou sem realizar-se em algum canto da alma... e não, não se pode desistir, porque desistir é morrer.

As cenas que descreves me descobrem à pessoa que procuramos tuda a vida e até estou de acordo contigo em que ele nunca nós terá sentir como um "sextoy". Procuramos amor, sentir amor, não sómente sexo.

Partilhar, adormecer, abraçar... tem que ser maravilhoso conjugar estes verbos contigo...

A esperança é nossa eterna companheira, ela alimenta nossos sonhos de felicidade, rapaz...


Jokinhas!