Um espaço de sentimentos, um espaço de reflexões, um pouco do que sou ou do que pretendo alcançar. O meu ser sob a forma de palavras escritas... mas será que me saberei traduzir?
segunda-feira, novembro 14, 2005
Dois momentos especiais!
Apenas para desejar os parabéns a duas pessoas que amo muito: Cristina e Marisa. A Cris fez aninhos no dia 12 e a Marisa faz hoje dia 14. Que a felicidade, a saúde e a sorte estejam sempre ao vosso lado como fieis companheiras. Felicidades!!!
Momentos como outros quaisquer
Havia no ar o cheiro a um sentimento onde nunca antes tinha caminhado. Era um cheiro adocicado, leve e reconfortante. Algo que sabia no seu intimo que havia sempre procurado, mas que até ali nunca encontrara na sua forma pura. E no meio do seu conforto havia medo, receio do que poderia acontecer se deixasse os seus sentidos serem inebriados por este aroma. A única vez que lá estivera perto tinha sofrido demais. Mas o sentimento era quase irresistivel, uma força demasiado grande para ser ignorada, deixada de lado.
Dormia agarrado ao ser que provocava todos estes estímulos, que transpirava no ar o aroma que tanto desejava inspirar e agarrar como seu. Seria possível alguém adorá-lo tanto como aquela pessoa ao seu lado? Nunca sentira ser alvo de tanto carinho e amor como era agora, mas seria isto algo sólido? Algo em que podia confiar? Descobrira ao longo dos anos que um dos seus problemas era pensar demais, antecipar e sofrer antes de tempo, chegara a matar relações por antecipar toda a dor que elas lhe trariam. Matava-se mesmo antes de poder viver. Havia motivo para continuar a fazê-lo? Pensava que não. Estar com aquela pessoa era o mesmo que estar com alguém que parecia conhecer há anos e, no entanto, decorrera tão pouco tempo. Mas tinha o amor um tempo definido? Ou seria possível amar alguém que se conhecera recentemente? Decidiu amar com o coração e esquecer um pouco o cérebro, porque ele nem sempre fora um bom conselheiro. E mantinha-se uma pergunta na sua mente, dando voltas e voltas... seria alguém que se tornara tão racional capaz de viver no limiar das suas emoções? Era algo que ficara para ver... Uma coisa, e talvez apenas essa, era certa, estava a viver um início de relação muito melhor do que as relações todas que tivera até então.
Olhava para a pessoa que estava ao seu lado a dormir ouvindo a chuva lá fora e acabara por adormecer, nos seus sonhos sabia que aguardava a felicidade do momento matinal em que abriria os olhos e diria à pessoa que amava, Bom dia meu amor.
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